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quinta-feira, 18 de março de 2010

O EXCESSIVO CONHECIMENTO ALHEIO

A curiosidade constitui-se como um fator de considerável importância no que concerne ao desenvolvimento, vivencia terrestre, informação e etc. Sendo esta curiosidade um ponto referencial de partida para inúmeras descobertas e aperfeiçoamento em diversos campos da vida, sejam eles, tecnológicos, profissionais, familiares, comunitários e individuais.
Centrando-se o eixo da discussão no aspecto individual do ser, ressaltamos o interesse pelo qual somos, próprio de essência ou não, demasiadamente interessados na existência do outro; seu fazer, querer, pensar, vestir, comer, e por ai vai. Afetando-nos muitas vezes com a glória alheia, pois não conseguimos tal, por estarmos desfocados de nossa existência, em conseqüência da terrível curiosidade.
Talvez busquemos no outro o que pensemos nunca sermos capazes de ser, ter ou fazer. Mesclando-se então à curiosidade o mesquinho sentimento de inveja. Com isso atamos nossos próprios “pés e mão” e nos impossibilitamos de esboçar qualquer reação no sentido contrário a essa dominação frívola.
Torna-se mais viável, porém difícil ao homem, a redimensionalização do seu “eu” para seu “eu”, pois a inversão de sua “energia” a favor de si próprio o beneficiará de tal modo que sentir-se-á tão glorioso quanto o outro.

Pedro Castro
12 de junho de 2009

Meta cara

Quando crianças, ouvimos as pessoas nos perguntarem: o que você vai ser quando crescer? Crescemos e nos perguntamos: o que faremos para crescer na vida? Estas são algumas das inúmeras interrogações que nos acompanham ao longo de nossa jornada; buscamos então as respostas certas que promovam saídas para tal circunstância, mas vemos que as pessoas que nos estimulam a sermos empreendedores, são as mesmas que nos metem medo de fracassar.
Alguns passam a vida a planejar como adentrar de forma bem sucedida ao mundo consumista do capitalismo; outros, anticapitalistas, tentam desmontar o sistema, viver sem a necessidade de consumir. Alguns arriscam; alguns vencem na vida; mas, e você, já tão crescidinho, o que tens feito de sua vida? Ou por que não tem feito nada? Acha que pode fracassar? O fracasso é algo subjetivo, entenda, você só fracassa se considerar que realmente fracassou.
Thomas Edison tentou mais de duas mil vezes desenvolver uma lâmpada e, indagado sobre o caso, disse que não fracassou, simplesmente encontrou duas mil maneiras de como não fazer uma lâmpada. O problema é que na maioria das vezes enxergamos muito os demais, vivemos demonstrando ser diferentes e desejando ser iguais aos que tem, aos que conseguiram, mas nada fazemos para chegarmos aonde os tais chegaram.
Algumas personalidades alcançaram a fama, atingiram o sucesso e, para irmos aonde eles chegaram, às vezes, necessitamos de ajuda, claro, mas como disse Cazuza: “vai à luta porque os fãs de hoje são os linchadores de amanhã”; e como disse Shakespeare “plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. Vê-se que se dão tais conselhos é porque foi assim que chegaram “lá” (certo que não seja fácil, mas, gratificante).
Nossos pais e avós viveram em mundos de comodismos e conformismos, mas, estamos no mundo do empreendedorismo, cujo valor maior está na coragem de arriscar, sabendo que algumas vezes você não terá o êxito almejado, mas isso não é fracassar, é encarar a vida de frente; então, o que esperas para começar? Coragem! Tome as rédeas de sua vida e siga em frente, em outras palavras, por mais que seu ideal torne-se uma meta cara:
Meta a cara!

Tiago Nóbrega
28 de junho de 2009.

A PRISÃO TECNOLÓGICA

PARE!!! Olhe por um instante ao seu redor... veja o quão esse ambiente que estais agora é dependente e dominado pela tecnologia; incrível, não é mesmo? Bom seria se apenas o ambiente fosse dependente e dominado pela tecnologia, mais isso não acontece, somos também acometidos por este “mal”, ou seria um “bem”?
Olhemos para onde desejarmos, não há saída! Dependemos “dela” para tudo: acordar, banhar-nos, comer, estudar, divertir-nos, dormir, em fim, para qualquer coisa que pensarmos em fazer. Ver-se então que não se trata de um “mal”, mais sim um “bem”, verdade?
Este “bem”, criado e aprimorado pelo homem e para o homem, é perfeito de tal forma que possibilitou a criação de um mundo paralelo ao real, no qual existe pessoas, fortunas, conhecimentos passados, presentes e utopias para o nosso hoje, tudo isso está lá... nesse mundo “irreal”. Basta um acender de luz, um ligar da tomada, um clik ou a discagem de um número.
É perceptível o quanto o “irreal” já dominou o “real”. Mais se esse mundo tão fantástico parar? O que será de nós? Qual é nosso BACKUP?

Pedro Castro
28/07/2009

domingo, 19 de julho de 2009

DAR TEMPO AO TEMPO

Pode-se ressaltar que, atualmente, uma das palavras mais intrigantes em nossa sociedade seja “TEMPO”. Quando se professa tal termo o desejo que se reflete em nosso âmago é, inegavelmente, família, amigos, amores, enfim, diversão. Porém, no mundo em que vivemos, onde tudo se torna objeto comercial, o tempo nos impele ao trabalho, às responsabilidades, às preocupações, talvez até a família, porém, não da forma que queremos.

Nos é transmitida uma idéia de que o futuro não espera, que o tempo é um transeunte efêmero e indomável, que para acompanhá-los devemos “dar duro na vida,” trabalhando incessantemente para que na velhice possamos desfrutar dos bens granjeados em nossa juventude. Quanto mais o TEMPO passa mais abreviam o nosso tempo, cobrando-se de nós maiores habilidades que nos tornam melhores profissionais e piores seres humanos.

Mas, é uma constante que nossa vida não acontece no futuro, o TEMPO de viver sempre será Agora, no Hoje; estejamos certos de que haverá um tempo em que o próprio tempo não nos impelirá ao trabalho e às responsabilidades, e nossas preocupações quanto à família, amigos, amores e a nós mesmos só nos arremessarão a inevitáveis arrependimentos por não termos aproveitado nosso tempo ”em quanto era TEMPO.”

Desfrutemos de nossa juventude, não nos preocupemos; ou nos preocupemos, sabendo que de nada adiantará. Trabalhemos direcionando nossos esforços para o hoje, pois, é o único tempo realmente apalpável. Sejamos o que for, desde que sejamos o que queremos ser; e para nosso bem e de quem amamos:
Vivamos plenamente!

Tiago Nóbrega
22 de junho de 2009.

O INCÔMODO CONFORMISMO

Em nossa sociedade contemporânea, fundamentada no capitalismo e conseqüente consumismo, vivemos abaulados e condicionados a aceitar idéias e concepções errôneas exatistas que nos são impostas de maneira que não conseguimos recusá-las, pois tememos a “revolta” social da sociedade hipócrita que estamos inseridos, sociedade esta que também anseia à refutação dessas idéias e concepções, mais teme sua fútil ignorância.

Não procuramos se quer “achar que não”, é claro, é bem mais fácil concordarmos com qualquer que seja a coisa, afinal de contas pra que “quebrarmos” nossa cabeça com o que não conseguiremos mudar, estamos sozinhos mesmo. A resistência nos derruba, enfraquece e nos faz sentirmos ínfimos em relação a tudo é a todos, por isso justifica-se não “achar que não” e a acatar tudo da maneira que convêm à hipocrisia social.

Enquanto cômodo nos parecer o conformismo, viveremos enfileirados nesta eterna “linha divisória”, sem a coragem de ultrapassá-la pelo temor da sociedade ou por desconhecer a existência de tal “linha” e do seu poder de adiantar-se a ela por encontrar-se de olhos vendados.

É preciso então que nos unamos, em detrimento de tais idéias e concepções, para que só assim possamos começar a galgar, mesmo que lentamente, na direção de novos ideais e concepções, livres de imposições e próprias de cada ser.

Pedro Castro
11 de junho de 2009