Em nossa sociedade contemporânea, fundamentada no capitalismo e conseqüente consumismo, vivemos abaulados e condicionados a aceitar idéias e concepções errôneas exatistas que nos são impostas de maneira que não conseguimos recusá-las, pois tememos a “revolta” social da sociedade hipócrita que estamos inseridos, sociedade esta que também anseia à refutação dessas idéias e concepções, mais teme sua fútil ignorância.
Não procuramos se quer “achar que não”, é claro, é bem mais fácil concordarmos com qualquer que seja a coisa, afinal de contas pra que “quebrarmos” nossa cabeça com o que não conseguiremos mudar, estamos sozinhos mesmo. A resistência nos derruba, enfraquece e nos faz sentirmos ínfimos em relação a tudo é a todos, por isso justifica-se não “achar que não” e a acatar tudo da maneira que convêm à hipocrisia social.
Enquanto cômodo nos parecer o conformismo, viveremos enfileirados nesta eterna “linha divisória”, sem a coragem de ultrapassá-la pelo temor da sociedade ou por desconhecer a existência de tal “linha” e do seu poder de adiantar-se a ela por encontrar-se de olhos vendados.
É preciso então que nos unamos, em detrimento de tais idéias e concepções, para que só assim possamos começar a galgar, mesmo que lentamente, na direção de novos ideais e concepções, livres de imposições e próprias de cada ser.
Pedro Castro
11 de junho de 2009
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